domingo, 9 de agosto de 2015

Tiro de Falta de Cidadania






A sensação de um roubo nunca é boa, mas quando se trata de ataque a seu sonho, a coisa parece ser pior.



Sempre tive cuidado no sítio, mas sempre fui displicente, tinha a sensação de que sonhos eram intocáveis, mas não é bem assim. Este sábado encontramos a casa arrombada, roubaram poucas coisas, mas dentre todas, levaram meu violão. O violão acompanhava a família há pelo menos 30 anos, já não era dos melhores, seu tampo teimava em querer se abrir, arranhões do tempo, mas tudo isso lhe dava personalidade. Levaram outras coisas, deixaram outras tantas, e deixaram a sensação de que sonhos também podem ser atacados.

Baseado em minhas crenças, sei que não perdi nada, quem nos atacou é quem perde, até porquê já esta perdendo, não consigo me ver vivendo com o fruto de roubo e não cabe na minha cabeça como alguém consegue viver assim.

O momento é de respirar, prevenir e reestruturar, vamos ver como, com os recursos escassos do momento.

Paciência, paciência e paciência!

Detalhe: Taquaritinga do Norte encontra-se abandonada, os casos de assaltos e arrombamentos estão absurdamente aumentando, e NADA vem sendo feito.

domingo, 5 de julho de 2015

Mudança climática deve obrigar a cultivar café cada vez em maior altitude




A mudança climática que afeta o mundo obrigará em poucos anos a cultivar o café de boa qualidade a uns 300 metros a mais acima do que é cultivado agora, disse o diretor executivo da Associação Coordenadora Indígena e Camponesa Agroflorestal Comunitária da América Central (ACICAFOC), Alberto Chinchilla.

“O impacto da mudança climática mudará as formas de todos os cultivos e no ano de 2030, para obter café de boa qualidade, terá que subir as fazendas em 300 metros acima do que estão agora”.

Ele disse também que a mudança climática “mudará os cenários da produção” e, para isso, deve-se preparar todos os produtores agrícolas e pecuaristas. “Se não se prepararem todos por igual, o impacto será muito forte”, disse Chinchilla, que na semana passada participou em Tegucigalpa do Fórum de Mudança Climática e Cenários Socioeconômicos Futuros para guiar planos regionais de adaptação agrícola de pequenos produtores de Honduras.

O Fórum foi realizado pela ACICAFOC, da Universidade para a Cooperação Internacional (UCI) e pela Unidade de Agroambiente, Mudança Climática e Gestão de Riscos da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAG) de Honduras.

Da jornada, participaram pequenos produtores de café e cacau de Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua, República Dominicana e Panamá, que expuseram sobre os efeitos da mudança climática que estão sofrendo em seu país.

“É necessário conscientizar e preparar as pessoas no território, no campo, em que os produtores devem saber manejar a situação, que se há seca, não sobrevivem”, disse Chinchilla.

Ele disse que o fórum teve como objetivo dar informações aos produtores sobre o que acontecerá com o cacau e o café no futuro. 

A reportagem é da EFEverde / Tradução por Juliana Santin

Fonte: cafepoint

sábado, 6 de junho de 2015

Sum Pêdo mô fio





O período junino é festa que vem para comemorar a fartura da colheita, o que não vem ocorrendo no Nordeste a pelo menos 4 anos. Com safras melhores e outras nem tanto, os últimos anos vem sendo de grande irregularidade nas chuvas. Ano passado, neste período, havíamos passado por estiagens fortes e o pouco que havia sido plantado, esta a ponto de ser perdido, neste ano, as chuvas foram tão poucas que não haverá colheita. Estamos iniciando o plantio de feijão, milho, fava, agora, isso mesmo, agora, o que não seria recomendado, mas como as chuvas estão tão irregulares, quem sabe não dá certo.

Irresponsável não é apostar no plantio tardio para ver se colhemos nos próximos meses, irresponsabilidade é preparar festas monumentais para o período junino sem existir água acumulada nos principais reservatórios de abastecimento. Irresponsabilidade é iniciar racionamento de água de forma tímida, mesmo considerando estarmos em uma das piores secas já registradas, pelo simples fato de não querer passar por um desgaste político.

Pois é... só sei de uma coisa... dos meus santinhos juninos agora só falta São Pedro, o porteiro do céu, o porteiro das águas... será pela crise hídrica?

São João - Marcos Siqueira

domingo, 31 de maio de 2015

Chove chuva






Pular da cama... a pelo menos 100 km do Recanto... chuva em quase todo caminho, Sol tinindo em outros me lembram que a chuva continua localizada.



Chegando em Taquaritinga do Norte me deparo com um climazinho gostoso, terra molhada, vizinhos consertando pequenos defeitos ou simplesmente arranjando trabalho porque esta chovendo.


Espero que ela tenha chegado para ficar por um bom tempo, precisamos, antes de tudo, repor as águas, nem sei se o Jorge plantou alguma coisa com a chuva que caiu, só sei do Jerimum que espalha a rama pelo chão.



Vamos esperar não é?! E aproveitar e observar para aprender com a natureza.

sábado, 30 de maio de 2015

Secar a Serra da Taquara... triste fim!





A crise não é hídrica, ela é humana, baseada na tomada de nossas decisões, equivocadas e centradas no individualismo, ignorância e lucro.

No momento em que as chuvas retornam (não se sabe se serão suficientes) teçamos aqui algumas ressalvas sobre a nossa boa e bela serra, exportadora de águas para aliviar a sede de água e da ganância de muitos que a vêem como uma excelente fonte de renda, e não como um bem universal e de direito a todos, em sua disponibilidade e acesso.

Gosto de ouvir sobre o quanto de mata nós tínhamos na boa e farta Taquara, o quanto de água que se jorrava, e o quão frio se fazia. Ao analisar, considero sim que temos muito pouco informações para fazermos uma análise detalhada sobre o efeito do homem na desestruturação do clima no planeta, ao passo, que também considero que sim, desestruturamos e muito o clima do planeta. Mas vamos falar sobre a desestruturação do clima na Serra da Taquara.

É evidente a redução da proteção vegetal na Serra, da quantidade exagerada de poços perfurados e na quantidade exagerada da água retirada destes poços. Suspeito que estejamos reduzindo o nível do lençol freático, por isso tantas árvores estão morrendo, não podemos culpar apenas a falta de chuvas, a falta do nosso planejamento e a falta de respeito frente ao meio ambiente é mais forte que a falta de chuvas.

Em Taquaritinga do Norte existe uma cultura que protege o meio ambiente, a cafeicultura, a variedade cultivada requer sombreamento, requer árvores que as protejam. Enquanto não existir um trabalho sério de proteção deste patrimônio, variedade arábica típica (introduzida em 1727 no Brasil), a Serra da Taquara estará sujeita a derrubada de suas árvores, pela erradicação da cultura que as protege, uma coisa esta ligada a outra, e o desmatamento a ignorância. Proteger o café em Taquaritinga do Norte é proteger as árvores, acredito que poucos municípios brasileiros apresentam tanta área produtiva conduzida em Sistemas Agroflorestais como em Taquaritinga do Norte/PE, porém, nada é orquestrado, nada é planejado, nada é protegido.

A degradação ambiental na Serrinha, impacta em muito mais além do que nossos olhos podem ver. Em leituras recentes, descobri que a precipitação a partir do nevoeiro pode ser bem maior que a precipitação das chuvas. Porém, para colher as águas dos nevoeiros, faz-se necessário árvores. Árvores que cada vez mais escassas, nevoeiros cadas vez mais escassos. Pois é, uma coisa leva a outra, retirar o café, retirar as árvores, retirar o nevoeiro, retirar as águas do subterrâneo, secar a Serra da Taquara... triste fim!

Recanto de Santo Antônio ao meio dia de hoje
Autor: Alex Pimentel.


Mais um café made in Taquaritinga do Norte






Com uma forte cultura cafeeira que por pouco não desapareceu por completo, Taquaritinga do Norte começa a apostar na sua vocação natural para o cultivo de café sombreado - que nasce sob as árvores frutíferas e outras - com alguns trabalhos interessantes. Recentemente, tomei conhecimento, por um amigo, do Café Artesanal Biu do Céu. Cultivado no Recanto de Santo Antônio, na zona rural do município, pelo agrônomo Alex Pimentel, o produto é, antes de tudo, uma homenagem ao pai já falecido, se destaca por ser oriundo de cultura orgânica focada em provocar o mínimo de impacto ambiental.






A família produtora utiliza a variedade arábica típica, primeira planta cafeeira a ser introduzida no Brasil em 1727. Os grãos são cultivados em cafezal a nada menos de 900m de altitude e  a produção ainda é em baixa escala, mas o café pode ser adquirido pelo site www.recantodesantoantonio.com.br. 

Fonte: www.folhape.com.br

terça-feira, 7 de abril de 2015

Lua de Sangue

Nada como contemplar uma bela lua na noite do Recanto de Santo Antônio.

Este final de semana fomos contemplados com uma lua cheia, vermelha, a chamam de Lua de Sangue. O pouco tempo que ela esteve disponível encantou os olhos de todos, depois foi encoberta por nuvens e a expectativa das chuvas que não vieram.




domingo, 29 de março de 2015

Cantos no Recanto





Passeio pela manhã cedo, observo e sou observado.



quarta-feira, 25 de março de 2015

O preço do Starbucks na Nicarágua

A Starbucks está vendendo uma edição limitada de um blend de café que é tão raro que somente estará disponível em algumas lojas americanas por uma semana. O café “reserva” Nicarágua Laurina está atualmente disponível em apenas 20 lojas selecionadas da Starbucks nos Estados Unidos, todas com muitos pedidos dos amantes de café querendo experimentar esse grão raro – que está sendo vendido a US$ 16 por meia libra (US$ 35,27 por meio quilo), mais do dobro do valor de muitos outros cafés oferecidos pela rede.
Café Nicaragua Laurina Reserve




Apesar do preço, muitas lojas que estão vendendo o café já estão com o produto esgotado, menos de 24 horas após ter sido colocado à venda.

De acordo com o blog Starbucks Melody, de Melody Overton, que possui informações sobre a rede de cafeterias, a companhia foi a única capaz de obter 17 sacas desses grãos únicos de café, que totalizam apenas 750 libras (340,2 quilos) após os grãos terem sido torrados.

“É considerado um ‘micro lote’, que é um rendimento menor do que o café ‘lote pequeno’, que normalmente encontramos nas fazendas Starbucks Reserve”, explicou Melody. Ela também falou sobre o que achou do sabor desse grão único: “O Nicarágua Laurina é um café bonito de corpo médio com muita doçura da amêndoa e algumas notas de limão doce. O Nicarágua Laurina vem de um cafezal com arbustos e folhas menores, que produz um grão que é pequeno, delgado e parece um pouco com grãos de arroz”.

De acordo com o site da Melody, o café, que foi torrado na Starbucks Reserve Roastery, em 10 de março, foi enviado para cada uma das 20 lojas da Starbucks que foram escolhidas para vender o produto.

Não é a primeira vez que a Starbucks oferece uma variedade rara e cara de café a seus fãs mais dedicados. Em novembro de 2012, a companhia vendeu uma oferta limitada do Costa Rica Finca Palmilera, que foi vendido a um preço de US$ 40 por meia libra (US$ 88/meio quilo).

Fonte: CaféPoint

A qualidade dos cafezais colombianos

O programa de renovação dos cafezais empreendido pelos cafeicultores da Colômbia também tem tido um efeito positivo sobre a qualidade e a consistência do café produzido no país.

Um relatório recente da Gerência Comercial da Federação Nacional de Cafeicultores (FNC), onde se analisaram as compras feitas aos produtores nos últimos dois anos, evidenciou que a proporção de grãos em uma carga de café pergaminho aumentou para 81%, enquanto que o que se conhece como perda (resíduos da separação de grãos após a colheita) caiu de 20 a 19%.

As plantações renovadas estão produzindo uma maior proporção de grãos de café excelso tipo exportação, favorecendo assim a receita do produtor nos mercados locais. “Esse ponto percentual tem um grande impacto nos produtores e nos rendimentos da separação de café para exportação”, disse o gerente comercial da Federação, Carlos Alberto González Arboleda, que afirmou também que “os esforços que se tem feito nos últimos anos têm afetado positivamente a qualidade do café, o que significa que hoje em dia, diferentemente de há cerca de dois anos, precisa-se de menos quilos de grãos pergaminho para obter um saco de café excelso de exportação. Em suma, a qualidade paga”.

Graças à conversão cafeeira, a idade média das árvores se reduziu em 42% (de 12,4 anos a 7,2 anos); isso significa que quanto mais jovens são as árvores, de variedades melhoradas, a qualidade e consistência dos grãos produzidos tende a melhorar.

Também graças às campanhas da FNC, que buscam conscientizar os produtores sobre a importância das boas práticas agrícolas, tem se reduzido substancialmente os níveis de infecção pela ferrugem e infestação por broca, cujas médias nacionais caíram consistentemente ao longo dos últimos anos.

Das 12,1 milhões de sacas de café verde produzidas na Colômbia em 2014, 11 milhões foram exportadas, ou seja, 91% da produção se destinou ao mercado internacional.

Graças à qualidade e consistência que caracterizam o Café da Colômbia e à estratégia de diferenciação e defesa da origem da Federação, o mercado internacional reconhece no grão colombiano um prêmio de qualidade para o café exportado.

Além dos rígidos controles na produção, recepção e armazenamento do grão, a Colômbia é, por um lado, o único país produtor que revisa 100% dos embarques de café que exporta. Por outro lado, realiza constantes amostragens em todo o mundo, com a ajuda da tecnologia avançada, para garantir a origem do café vendido como 100% colombiano.

Fonte: CaféPoint.

domingo, 22 de março de 2015

Cantos do Recanto

Há beleza em todos os cantos, imagine no Recanto. Nesta semana, o Canto do Recanto é com estas lindas orquídeas que afloram e perfumam perto da casa.



Faça mais que uma xícara de café

A onda da gourmetização trouxe para o paladar experiências agradáveis com apresentações dignas de obras de arte. Deixando qualquer tipo de preconceito de lado, reinventar clássico e apresentar novas possibilidades é, sim, uma forma de manter viva a memória afetiva das pessoas.



O café não poderia passar despercebido por essa moda. Aliado a outras receitas, o pretinho ganhou aliados. É o caso do brigadeiro de café.

Sem deixar o chocolate e o leite condensado de lado, o café chegou para agregar valor ao basileirissimo doce. Forte ou fraco, o ponto quem dá é você.

Confira a receita:

  • 1 Lata de Leite Condensado
  • 4 Colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 1 Colher (sopa) de café pronto
  • 1/2 Xícara de Leite
  • 1 Colher (sopa) de Manteiga ou Margarina
  • Chocolate Granulado
Lambuze-se!