Conheça o Recanto de Santo Antônio.

Respeito à natureza a favor da vida das pessoas.

Café Ecológico

Puro, do jeito que tem que ser.

Os grãos do Café Artesanal Biu do Céu são produzidos em cafezal protegido sob a copa de fruteiras e plantas nativas, a 900 m de altitude, no município de Taquaritinga do Norte, agreste pernambucano.

Café Biu do Céu

A variedade produzida é a arábica típica, introduzida no Brasil em 1727, exclusivamente nesta região, e reconhecida nacionalmente pela sua qualidade.

Café Biu do Céu

O Recanto de Santo Antônio preza pela produção com o mínimo de impacto ambiental, sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos.

Café Biu do Céu

Experimente!

Café Biu do Céu

Taquaritinga do Norte

A cidade de Taquaritinga do Norte fica localizada no Agreste pernambucano, a 164 km do Recife. Entre as serras que cercam o município, a região esconde uma preciosidade: a arábica típica, primeira planta cafeeira a ser introduzida no Brasil, no século 18. No Brasil, esse tipo de café pode ser encontrado apenas em Taquaritinga do Norte e na região do Maciço de Baturité, no Sertão cearense.



Blog

sábado, 28 de maio de 2016

O Novato!




Não é de hoje que estamos brincando de torrar café, a produção é pouca, como gosto de falar, praticamente exclusivo para amigxs, e deve continuar assim por mais um tempinho, enquanto isso, vou aprendendo e aprendendo.

Nesta semana do café, a Folha de PE provou e aprovou.


domingo, 31 de janeiro de 2016

Recife não aguenta uma chuva, nem vento.





Recife não aguenta uma chuva, isso é fato e quem é recifense nem discute isso. Recife não aguenta uma chuva, porém, a incompetência em resolução de problemas advindos de efeitos climáticos parece ser uma mazela no Brasil.

O que aconteceu em Recife, não lembro de ocorrências em outras épocas, não foi a chuva, foram os ventos. Conforme informado pelo menos 173 árvores caídas, 100 postes tombados, 80 semáforos apresentaram falhas, bairros as escuras por 48 horas, nenhum plano prévio para catástrofes ambientais, afinal, não estamos na rota de nenhum evento sério da natureza, ainda!

Com o andamento das mudanças climáticas, será que não cabe iniciarmos a trabalhar com prevenção? Quando da emissão de alerta pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), o que de fato o Recifense é orientado a fazer? E nas demais regiões onde os ventos também causaram prejuízos e pouco se fala, como se preparar pra isso?

Pois é, temos muito a fazer, as mudanças climáticas estão ocorrendo e todos vivemos como se nada tivesse acontecendo, continuamos jogando lixo pela janela do carro, consumindo como se os recursos fossem ilimitados, matando a natureza como se nada do que fazemos houvesse retorno. Tudo tem retorno.

Frente as mudanças climáticas que estão ocorrendo, o que você esta fazendo?

Aqui em Campina Grande/PB eu estava no Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e vi a rajada de ventos passar, levar telhas e quebrar janelas, e o sentimento é de que no fundo tudo é normal.

Nuvens carregadas no INSA - Campina Grande/PB
Enquanto isso, os ventos passaram no Recanto, mas nenhum prejuízo foi relatado, é bom lembrar que a dois meses deu uma rajada de vento por perto em que TODO o telhado de uma casa em construção foi levado, telhas e madeira.

Só sei de uma coisa,

Coruja registrada no INSA

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Anos de Seca, dias de Chuva



Os meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016 vêm trazendo bons ventos, ou melhor, boas chuvas ao Nordeste brasileiro. São 05 anos de estiagem, chuvas apenas para aliviar um ou outro período. As chuvas que vem caindo não estão sanando nossa degradação acumulada além dos últimos 05 anos, provocada por toda uma, duas, três e várias gerações.

A seca pelo qual passamos, no meu entender, não é pior do que as que já assolaram o Nordeste em outras épocas, o que muda é o contexto. Estamos mais populosos, degradamos mais, e estamos mais vorazes por lucros e famintos por respostas rápidas. Na Paraíba, eu (Alex Pimentel) como consultor no Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (PROCASE), estou contribuindo diretamente na construção de base que acredito que irá mudar o Semiárido deste Estado nos próximos anos. Estamos implementando 560 campos de produção de palma, metade será subirrigada a partir de barragens subterrâneas, a outra metade será subirrigada a partir de poço profundo perfurado em parceria com o Exército Brasileiro. O sistema de bombeamento é o fotovoltaico, produção a partir de bases sólidas.

Considerando as barragens subterrâneas (105 já construídas) observo grande possibilidade de ações de cunho de recuperação ambiental, afinal estamos tornando áreas que são úmidas corriqueiramente em curtos períodos, para manter a umidade por períodos mais longos no ano, facilitando assim a recuperação ambiental de diversas margens de rios, riachos, córregos. O custo de todo este investimento, perto de R$ 18 milhões, é muito pouco frente a realidade que se transforma. Precisamos de mais ações como estas que esta sendo desenvolvida pelo Estado da Paraíba, afinal, quanto custa a manutenção de oferta hídrica por meio de carros pipa? Será o custo político eleitoral?
Muita gente não tem noção do quão libertador é o acesso a água.

Ações do PROCASE no Semiárido Paraibano

Enquanto isso no Recanto, as chuvas estão tão boas que o carro atolou esta semana. Oh coisa boa. Botar literalmente para moer, pela primeira vez acredito que teremos duas safras de milho num ano.

Recantos do Recanto numa boa chuva.


domingo, 9 de agosto de 2015

Tiro de Falta de Cidadania






A sensação de um roubo nunca é boa, mas quando se trata de ataque a seu sonho, a coisa parece ser pior.



Sempre tive cuidado no sítio, mas sempre fui displicente, tinha a sensação de que sonhos eram intocáveis, mas não é bem assim. Este sábado encontramos a casa arrombada, roubaram poucas coisas, mas dentre todas, levaram meu violão. O violão acompanhava a família há pelo menos 30 anos, já não era dos melhores, seu tampo teimava em querer se abrir, arranhões do tempo, mas tudo isso lhe dava personalidade. Levaram outras coisas, deixaram outras tantas, e deixaram a sensação de que sonhos também podem ser atacados.

Baseado em minhas crenças, sei que não perdi nada, quem nos atacou é quem perde, até porquê já esta perdendo, não consigo me ver vivendo com o fruto de roubo e não cabe na minha cabeça como alguém consegue viver assim.

O momento é de respirar, prevenir e reestruturar, vamos ver como, com os recursos escassos do momento.

Paciência, paciência e paciência!

Detalhe: Taquaritinga do Norte encontra-se abandonada, os casos de assaltos e arrombamentos estão absurdamente aumentando, e NADA vem sendo feito.

domingo, 5 de julho de 2015

Mudança climática deve obrigar a cultivar café cada vez em maior altitude




A mudança climática que afeta o mundo obrigará em poucos anos a cultivar o café de boa qualidade a uns 300 metros a mais acima do que é cultivado agora, disse o diretor executivo da Associação Coordenadora Indígena e Camponesa Agroflorestal Comunitária da América Central (ACICAFOC), Alberto Chinchilla.

“O impacto da mudança climática mudará as formas de todos os cultivos e no ano de 2030, para obter café de boa qualidade, terá que subir as fazendas em 300 metros acima do que estão agora”.

Ele disse também que a mudança climática “mudará os cenários da produção” e, para isso, deve-se preparar todos os produtores agrícolas e pecuaristas. “Se não se prepararem todos por igual, o impacto será muito forte”, disse Chinchilla, que na semana passada participou em Tegucigalpa do Fórum de Mudança Climática e Cenários Socioeconômicos Futuros para guiar planos regionais de adaptação agrícola de pequenos produtores de Honduras.

O Fórum foi realizado pela ACICAFOC, da Universidade para a Cooperação Internacional (UCI) e pela Unidade de Agroambiente, Mudança Climática e Gestão de Riscos da Secretaria de Agricultura e Pecuária (SAG) de Honduras.

Da jornada, participaram pequenos produtores de café e cacau de Belize, El Salvador, Honduras, Nicarágua, República Dominicana e Panamá, que expuseram sobre os efeitos da mudança climática que estão sofrendo em seu país.

“É necessário conscientizar e preparar as pessoas no território, no campo, em que os produtores devem saber manejar a situação, que se há seca, não sobrevivem”, disse Chinchilla.

Ele disse que o fórum teve como objetivo dar informações aos produtores sobre o que acontecerá com o cacau e o café no futuro. 

A reportagem é da EFEverde / Tradução por Juliana Santin

Fonte: cafepoint

sábado, 6 de junho de 2015

Sum Pêdo mô fio





O período junino é festa que vem para comemorar a fartura da colheita, o que não vem ocorrendo no Nordeste a pelo menos 4 anos. Com safras melhores e outras nem tanto, os últimos anos vem sendo de grande irregularidade nas chuvas. Ano passado, neste período, havíamos passado por estiagens fortes e o pouco que havia sido plantado, esta a ponto de ser perdido, neste ano, as chuvas foram tão poucas que não haverá colheita. Estamos iniciando o plantio de feijão, milho, fava, agora, isso mesmo, agora, o que não seria recomendado, mas como as chuvas estão tão irregulares, quem sabe não dá certo.

Irresponsável não é apostar no plantio tardio para ver se colhemos nos próximos meses, irresponsabilidade é preparar festas monumentais para o período junino sem existir água acumulada nos principais reservatórios de abastecimento. Irresponsabilidade é iniciar racionamento de água de forma tímida, mesmo considerando estarmos em uma das piores secas já registradas, pelo simples fato de não querer passar por um desgaste político.

Pois é... só sei de uma coisa... dos meus santinhos juninos agora só falta São Pedro, o porteiro do céu, o porteiro das águas... será pela crise hídrica?

São João - Marcos Siqueira