sábado, 28 de maio de 2016

O Novato!




Não é de hoje que estamos brincando de torrar café, a produção é pouca, como gosto de falar, praticamente exclusivo para amigxs, e deve continuar assim por mais um tempinho, enquanto isso, vou aprendendo e aprendendo.

Nesta semana do café, a Folha de PE provou e aprovou.


domingo, 31 de janeiro de 2016

Recife não aguenta uma chuva, nem vento.





Recife não aguenta uma chuva, isso é fato e quem é recifense nem discute isso. Recife não aguenta uma chuva, porém, a incompetência em resolução de problemas advindos de efeitos climáticos parece ser uma mazela no Brasil.

O que aconteceu em Recife, não lembro de ocorrências em outras épocas, não foi a chuva, foram os ventos. Conforme informado pelo menos 173 árvores caídas, 100 postes tombados, 80 semáforos apresentaram falhas, bairros as escuras por 48 horas, nenhum plano prévio para catástrofes ambientais, afinal, não estamos na rota de nenhum evento sério da natureza, ainda!

Com o andamento das mudanças climáticas, será que não cabe iniciarmos a trabalhar com prevenção? Quando da emissão de alerta pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), o que de fato o Recifense é orientado a fazer? E nas demais regiões onde os ventos também causaram prejuízos e pouco se fala, como se preparar pra isso?

Pois é, temos muito a fazer, as mudanças climáticas estão ocorrendo e todos vivemos como se nada tivesse acontecendo, continuamos jogando lixo pela janela do carro, consumindo como se os recursos fossem ilimitados, matando a natureza como se nada do que fazemos houvesse retorno. Tudo tem retorno.

Frente as mudanças climáticas que estão ocorrendo, o que você esta fazendo?

Aqui em Campina Grande/PB eu estava no Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e vi a rajada de ventos passar, levar telhas e quebrar janelas, e o sentimento é de que no fundo tudo é normal.

Nuvens carregadas no INSA - Campina Grande/PB
Enquanto isso, os ventos passaram no Recanto, mas nenhum prejuízo foi relatado, é bom lembrar que a dois meses deu uma rajada de vento por perto em que TODO o telhado de uma casa em construção foi levado, telhas e madeira.

Só sei de uma coisa,

Coruja registrada no INSA

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Anos de Seca, dias de Chuva



Os meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016 vêm trazendo bons ventos, ou melhor, boas chuvas ao Nordeste brasileiro. São 05 anos de estiagem, chuvas apenas para aliviar um ou outro período. As chuvas que vem caindo não estão sanando nossa degradação acumulada além dos últimos 05 anos, provocada por toda uma, duas, três e várias gerações.

A seca pelo qual passamos, no meu entender, não é pior do que as que já assolaram o Nordeste em outras épocas, o que muda é o contexto. Estamos mais populosos, degradamos mais, e estamos mais vorazes por lucros e famintos por respostas rápidas. Na Paraíba, eu (Alex Pimentel) como consultor no Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (PROCASE), estou contribuindo diretamente na construção de base que acredito que irá mudar o Semiárido deste Estado nos próximos anos. Estamos implementando 560 campos de produção de palma, metade será subirrigada a partir de barragens subterrâneas, a outra metade será subirrigada a partir de poço profundo perfurado em parceria com o Exército Brasileiro. O sistema de bombeamento é o fotovoltaico, produção a partir de bases sólidas.

Considerando as barragens subterrâneas (105 já construídas) observo grande possibilidade de ações de cunho de recuperação ambiental, afinal estamos tornando áreas que são úmidas corriqueiramente em curtos períodos, para manter a umidade por períodos mais longos no ano, facilitando assim a recuperação ambiental de diversas margens de rios, riachos, córregos. O custo de todo este investimento, perto de R$ 18 milhões, é muito pouco frente a realidade que se transforma. Precisamos de mais ações como estas que esta sendo desenvolvida pelo Estado da Paraíba, afinal, quanto custa a manutenção de oferta hídrica por meio de carros pipa? Será o custo político eleitoral?
Muita gente não tem noção do quão libertador é o acesso a água.

Ações do PROCASE no Semiárido Paraibano

Enquanto isso no Recanto, as chuvas estão tão boas que o carro atolou esta semana. Oh coisa boa. Botar literalmente para moer, pela primeira vez acredito que teremos duas safras de milho num ano.

Recantos do Recanto numa boa chuva.