domingo, 31 de janeiro de 2016

Recife não aguenta uma chuva, nem vento.





Recife não aguenta uma chuva, isso é fato e quem é recifense nem discute isso. Recife não aguenta uma chuva, porém, a incompetência em resolução de problemas advindos de efeitos climáticos parece ser uma mazela no Brasil.

O que aconteceu em Recife, não lembro de ocorrências em outras épocas, não foi a chuva, foram os ventos. Conforme informado pelo menos 173 árvores caídas, 100 postes tombados, 80 semáforos apresentaram falhas, bairros as escuras por 48 horas, nenhum plano prévio para catástrofes ambientais, afinal, não estamos na rota de nenhum evento sério da natureza, ainda!

Com o andamento das mudanças climáticas, será que não cabe iniciarmos a trabalhar com prevenção? Quando da emissão de alerta pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), o que de fato o Recifense é orientado a fazer? E nas demais regiões onde os ventos também causaram prejuízos e pouco se fala, como se preparar pra isso?

Pois é, temos muito a fazer, as mudanças climáticas estão ocorrendo e todos vivemos como se nada tivesse acontecendo, continuamos jogando lixo pela janela do carro, consumindo como se os recursos fossem ilimitados, matando a natureza como se nada do que fazemos houvesse retorno. Tudo tem retorno.

Frente as mudanças climáticas que estão ocorrendo, o que você esta fazendo?

Aqui em Campina Grande/PB eu estava no Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e vi a rajada de ventos passar, levar telhas e quebrar janelas, e o sentimento é de que no fundo tudo é normal.

Nuvens carregadas no INSA - Campina Grande/PB
Enquanto isso, os ventos passaram no Recanto, mas nenhum prejuízo foi relatado, é bom lembrar que a dois meses deu uma rajada de vento por perto em que TODO o telhado de uma casa em construção foi levado, telhas e madeira.

Só sei de uma coisa,

Coruja registrada no INSA

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